

Foi o pior pesadelo de qualquer pai se tornando realidade quando os Wesenberg perderam seu filhinho Ted em uma tarde de domingo. Infelizmente, aconteceu em um lugar que deveria ser o mais seguro para a família, onde nada deveria ter dado errado, mas tudo deu.
Os Wesenberg encontraram Ted morto na piscina. Seu corpo flutuava como uma boia de piscina, e Paul Wesenberg mergulhou na água para salvar o filho, mas era tarde demais — nem o boca-a-boca nem os paramédicos que ele havia chamado conseguiram trazê-lo de volta.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Pexels
Linda Wesenberg não suportou a tristeza de perder o filho e permaneceu pálida, entorpecida e imóvel como o falecido filho em seu funeral. Então, uma semana se passou sem Ted na casa dos Wesenberg, e as coisas se tornaram caóticas, até mesmo brutais, e tão duras que o pequeno Clark não aguentou mais…
Linda e Paul lutavam para lidar com a perda, brigando todos os dias, em todos os momentos. Clark ouvia barulhos altos vindos do quarto dos pais todas as noites, e sua mãe ficava frustrada e acabava chorando.
O pai dele culpava a mãe pela morte do Ted, e a mãe dele culpava o pai por tudo. Clark se escondia debaixo do cobertor todas as noites, agarrado ao ursinho de pelúcia e soluçando sempre que ouvia os pais brigando.
Nenhuma perda é tão profunda que o amor não possa curá-la.
Quando Ted estava lá com ele, as coisas eram tão diferentes. Os pais raramente discutiam naquela época, e sua mãe nunca ficava triste ou chateada. Ela lhe dava um beijo de boa noite e o abraçava antes de colocá-lo na cama, mas agora não fazia mais nada disso.
Ela também parou de preparar o café da manhã e frequentemente ficava na cama, dizendo que estava doente. Paul agora sempre fazia torradas com ovos para o café da manhã deles, e começou a chegar cedo em casa para preparar o jantar, mas sua culinária não chegava nem perto da de Linda.

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Clark sentia tanta falta do irmão. Sentia tanta falta do Ted que desejou ter ido para onde o irmão estava… porque os pais não se importavam mais com o filho, que ainda estava vivo.
A única coisa com que eles se importavam era quem era o culpado pela morte do outro filho.
Certa noite, as coisas foram de mal a pior. Clark ouviu os pais discutindo de novo e ficou tão frustrado que não aguentou mais. “Mamãe! Papai! Por favor, parem!”, gritou ele enquanto invadia o quarto deles. “Por favor, parem! Eu não gosto quando vocês brigam!”
“Olha, Paul!”, sibilou sua mãe. “Perdi o Ted por sua causa, e agora o Clark te odeia!”
“Ah, é mesmo, Linda?”, Paul retrucou. “E você? Acho que o Clark não te admira!”
Os pais de Clark esqueceram que ele estava no quarto deles e continuaram a discutir. Começaram a se culpar pela morte de Ted novamente, e Clark decidiu que não queria mais ficar ali. A casa deles estava tomada por gritos e lágrimas desde que Ted foi embora, e Clark começou a desprezar sua casa.
“Eu odeio vocês dois…”, sussurrou ele, com lágrimas escorrendo pelo rosto. “EU ODEIO VOCÊS, MAMÃE E PAPAI! Eu não quero morar com vocês! Vou conhecer o Ted porque só ele me amava!”

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Ted fugiu do quarto dos pais e saiu pela porta da frente. Parou para colher as dálias que ele e Ted cultivavam no jardim antes de correr para o túmulo de Ted no cemitério a poucos quarteirões de casa.
“Olha, você o fez chorar de novo. Tenho certeza de que está aliviado agora!”, rosnou Paul.
“Eu o fiz chorar? Pare de agir como se eu fosse a pessoa má aqui!”
Linda e Paul continuaram a discutir, despreocupados com o filho pequeno, que fugira sozinho para o cemitério. Clark soluçava enquanto pressionava a ponta dos dedos contra a lápide do irmão e os percorria sobre a inscrição.
“Na querida memória de Ted Wesenberg”, dizia a gravura.
Clark chorou copiosamente ao ver o túmulo do irmão. Ele sentia tanta falta do Ted!

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“Eu… eu… sinto sua falta, Ted”, ele chorou. “Você poderia, por favor, pedir aos anjos que o devolvam?”
“…e mamãe e papai estão sempre discutindo. Ted, eles não me amam mais. Eles me odeiam e não se importam comigo. Você poderia voltar, Ted? Por favor? Ninguém joga futebol comigo, nem o papai…”
Clark nunca se sentira tão sozinho na vida. Colocou as dálias junto ao túmulo do irmão e sentou-se na grama espinhosa, contando-lhe sobre as preocupações do seu coração e como se sentia ignorado e esquecido.
Clark não conseguia parar de chorar enquanto contava a Ted o quanto sentia sua falta, como a vida era difícil sem ele e o quanto seus pais haviam mudado. Reclamava do café da manhã queimado, de como havia parado de cultivar dálias e de como se sentia solitário.
O coração de Clark estava tão tranquilo depois de finalmente compartilhar suas preocupações com o irmão que ele nem percebeu quando as horas passaram e o céu escureceu. O cemitério ficou deserto e não havia uma única alma à vista. Mesmo assim, Clark decidiu não voltar para casa porque era a primeira vez desde a morte de Ted que se sentia em paz.

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De repente, ouviu o farfalhar de folhas secas atrás de si. Clark olhou ao redor, assustado. Quem poderia ter vindo ao túmulo àquela hora? Ele se levantou de um salto, aterrorizado, enquanto o som ficava cada vez mais alto, ainda procurando ao redor.
Aterrorizado por não estar sozinho, Clark se virou para correr, mas era tarde demais. Viu vários homens vestidos com túnicas pretas se aproximando. Seus rostos estavam cobertos por capuzes e seguravam tições.
“Vejam quem chegou ao nosso reino sombrio! Você não devia ter se arriscado a vir aqui, garoto!”, gritou um dos homens.
“Quem… quem é você?”, perguntou Clark em lágrimas. “Por favor, me solte!”
Clark tremia de medo e não sabia como se livrar da encrenca. Os homens não o deixaram sair.

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Clark estava apavorado com os caras de túnica, mas então ouviu a voz estrondosa de um homem. “Chad, afaste-se! Quantas vezes vou te dizer para não se reunir no meu cemitério com seus amigos idiotas vestidos com trajes de culto?”
Clark notou o homem alto e bem-vestido, de uns 50 anos, aproximando-se. “Não se preocupe, garoto”, disse ele a Clark. “Esses garotos não vão fazer nada. São piores que crianças!”
“Ah, qual é, Sr. Bowen!” O sujeito que estava cara a cara com Clark tirou o capuz e suspirou. “Onde mais as atividades do nosso culto deveriam acontecer se não aqui, num cemitério?”
“Que tal você parar de queimar seus boletins ruins aqui e começar a estudar? Cai fora, senão conto para sua mãe que você fuma muito aqui! Tenho certeza de que você não correria esse risco. Agora, você”, ele gesticulou para Clark. “Vem cá, garoto. Vamos te levar para casa.”
O Sr. Bowen pareceu um homem gentil para Clark. Correu até ele e agarrou seu braço estendido. O Sr. Bowen levou o menino para uma pequena cabana e lhe serviu chocolate quente.
“O que você estava fazendo aqui a essa hora?” o homem mais velho perguntou a Clark.

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O Sr. Bowen parecia ser um homem gentil, então Clark se abriu com ele sobre seus pais e seu irmão, como suas vidas tinham se transformado em um inferno desde que Ted morreu, e como ele não gostava de seus pais e não queria voltar para casa.
***
Em casa, Linda estava em pânico. Ligou para Paul várias vezes, mas ele não atendia. Já fazia mais de duas horas que Paul tinha saído de casa depois da briga.
Ela estava sentada à mesa da cozinha, desabafando com a amiga ao telefone o tempo todo. Assim que desligou e olhou ao redor, percebeu: Clark não estava por perto. Cadê o Clark?
O coração de Linda batia acelerado enquanto ela olhava para o relógio. Já passava das 23h quando ela verificou o quarto de Clark e percebeu que ele havia desaparecido. Linda então foi aos outros cômodos, aos banheiros e ao quintal, mas Clark não estava em lugar nenhum. Para ela, era como se ele tivesse desaparecido no ar.
Ela ligou para Paul novamente, mas não obteve resposta. “Atende o maldito telefone, Paul!”, gritou ela. “Ai, meu Deus! O que eu faço agora?”

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Linda andava nervosamente de um lado para o outro na sala de estar. Não fazia ideia de onde procurar Clark até… lembrar-se dele entrando no quarto enquanto ela e Paul discutiam.
“O cemitério!”, ela lembrou. “Ele ia encontrar o Ted!”
Linda pegou as chaves da casa, trancou a porta e correu para o cemitério. Ao virar na primeira rua, viu o carro de Paul. Ele parou e abaixou o vidro.
“O que você está fazendo aqui?” ele perguntou.
“Clark ainda não chegou em casa!”, disse ela, entrando no carro. “Vá para o cemitério agora!”
“Que diabos?”, gritou Paul, ligando o motor. “Mas quando… ele nunca mais voltou?”
“Não, Paul! Nós estávamos, bem…”, ela fez uma pausa. “Estávamos tão ocupados discutindo que nem percebemos!”

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Paul e Linda correram para o túmulo de Ted assim que chegaram ao cemitério. Mas não havia sinal de Clark.
“Clark!”, gritou Linda. “Querido, onde você está?”
Naquele momento, Paul cutucou Linda. “Linda!”, gritou ele. “Que diabos está acontecendo aí!? Olha!”
Paul e Linda ficaram surpresos ao avistarem uma fogueira ao longe e ouvirem vozes entoando cânticos. Ao se aproximarem do grupo, viram vários adolescentes vestidos com túnicas pretas realizando algum tipo de cerimônia.
“Meu Deus”, gritou Linda. “Será que eles… fizeram alguma coisa com o Clark? Ah, não, acabamos de perder o Ted, e agora…”
“Linda, não”, consolou-a Paul. “Não vamos tirar conclusões precipitadas. Esperem aqui. Com licença, rapazes”, começou ele, hesitante, aproximando-se deles. “É possível que tenham visto este rapaz aqui…”
Um dos meninos sorriu ironicamente quando Paul mostrou uma foto de Clark. “Seu filho chegou no lugar errado na hora errada!”, gritou. “Seu filho não deveria ter vindo!”

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Paul olhou atentamente para o adolescente e depois para os amigos. Naqueles trajes, todos pareciam nada além de idiotas, e estavam queimando o que pareciam ser seus cartões de notas.
“Sério?”, perguntou ele, guardando o celular no bolso de trás. “Bem…” Paul agarrou o garoto pela gola e o puxou para frente.
“Escute, garoto. É melhor você falar, senão vai para casa com o nariz quebrado!”
“Uau, uau, tá! Relaxa!”, disse o garoto que Paul tinha avisado. “Eu sou… eu sou o Chad! E eu vi seu filho. Não fizemos nada com ele! O Sr. Bowen, o guarda do cemitério, o agarrou.”
“O que?”
“Ele… ele levou o seu filho, senhor. Eu juro. Ele mora bem em frente ao cemitério! A gente só vem aqui toda noite para assustar as pessoas, só isso!”

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***
Quando Paul e Linda chegaram à casa do Sr. Bowen, avistaram Clark e o Sr. Bowen sentados em um sofá pela janela. Os pais queriam entrar correndo e abraçar o filho, mas pararam no meio do caminho quando o ouviram falando.
Paul e Linda ficaram constrangidos. Ouviram, em lágrimas e em choque, Clark falar sobre suas preocupações, e o Sr. Bowen o aconselhou a se reconciliar com os pais. “Eles ainda te adoram, garotinho”, disse o homem mais velho. “Olha, garoto. Perdi minha esposa e meu filho. O avião deles caiu, e eu vivi nesse pesadelo por anos, sentindo falta deles dia e noite. O que aconteceu na sua família é o pior pesadelo de qualquer pai se tornando realidade. Que tal sermos mais gentis com eles?”
Clark concordou, concordando em determinado momento.

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Em vez de lamentar a perda do que você não tem, aproveite a oportunidade para apreciar o que você tem.
Paul e Linda não podiam mais esperar.
“Sinto muito, querido!”, gritou Linda enquanto ela e Paul entravam na casa. Ela abraçou o menino com força enquanto suas lágrimas escorriam livremente.

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Paul olhou para o Sr. Bowen, desculpando-se, e agradeceu-lhe por salvar Clark. “Obrigado”, disse ele. “Muito obrigado pelo que você fez pela nossa família agora mesmo.”
“Sem problemas. Eu sei o inferno que você está passando. Então, eu entendo. Aguente firme.”
Com o tempo, o Sr. Bowen tornou-se amigo íntimo dos Wesenberg. Em poucos meses, o idílio retornou à família. Eles puderam se recuperar da perda de Ted e finalmente encarar a vida de forma positiva.
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Este artigo é inspirado em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são meramente ilustrativas. Compartilhe sua história conosco; talvez ela mude a vida de alguém. Se você quiser compartilhar sua história, envie para info@amomama.com.
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