

Eu estava fazendo minhas compras de supermercado de sempre quando encontrei uma menininha sentada no meu carrinho. Ela olhou para mim, com os olhos cheios de medo, e sussurrou: “Não me devolva, estou com medo”. Naquele momento, eu soube que tudo estava prestes a mudar.
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Minha carreira era estável. Minha vida era organizada. Eu me orgulhava da independência que havia construído ao longo dos anos. Claro, eu era solteiro, mas isso não me incomodava muito.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: Midjourney
Minhas rotinas, embora simples, me confortavam. E depois que Melissa perdeu o emprego, eu a deixei ficar comigo. Afinal, ela era minha irmã. Ela tinha um talento especial para assumir o controle das coisas, mas eu esperava que ela se recuperasse logo.
Aquele dia deveria ser como qualquer outro. Fui ao supermercado como fazia toda semana. Fazer compras foi simples e previsível. Isso me deu uma sensação de controle.
Caminhando pelos corredores, eu não pensava em muita coisa além da minha lista de compras. No meio do caminho, virei-me para pegar uma caixa de cereal e, quando olhei para o meu carrinho, lá estava… uma garotinha!
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Ela estava sentada bem ali na cesta. Pisquei, pensando que devia estar vendo coisas.
“Oi! Cadê sua mamãe?”
“Não sei”, ela sussurrou, suas mãozinhas agarrando a lateral do carrinho.
Fiquei paralisada por um momento, tentando processar o que estava acontecendo. Olhei ao redor, esperando ver um pai frenético por perto, mas não havia ninguém.
Como isso aconteceu?

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“Qual é o seu nome?”, perguntei, agachando-me para ficar na altura dela e tentando parecer calmo.
“Lily”, ela murmurou, quase inaudível.
Olhei ao redor da loja novamente, esperando encontrar alguém procurando por ela, mas os corredores estavam cheios de estranhos, todos ocupados demais com suas próprias vidas.
O que eu devo fazer? Deixá-la aqui? Esperar alguém aparecer? Mas e se não aparecer?
“Bem, Lily”, eu disse gentilmente, “vamos encontrar alguém que possa nos ajudar, ok?”

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Comecei a empurrar o carrinho lentamente, examinando os corredores em busca de qualquer sinal dos pais dela. Mas depois de 20 minutos, ficou claro: ninguém viria buscá-la.
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Quando eu estava prestes a chamar a polícia, ela olhou para mim com seus grandes olhos cheios de lágrimas e sussurrou: “Não me devolva, estou com medo”.
Antes que eu percebesse, eu a tinha levado para casa.

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***
Tudo parecia surreal. Aquela criança pequena e assustada estava sentada à mesa da minha cozinha, mordiscando um sanduíche, seus olhos grandes acompanhando cada movimento meu como se eu fosse a única coisa que a mantinha segura.
A porta da frente se abriu com um rangido e Melissa entrou. Fiquei tensa imediatamente, sabendo que isso não seria bem recebido.
“O que é isso?” ela perguntou, seus olhos imediatamente fixos em Lily.
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“Eu a encontrei no supermercado”, eu disse, tentando manter o tom calmo, embora soubesse que a reação de Melissa seria tudo menos isso.
“Encontrou ela?!” Melissa arqueou as sobrancelhas. “Rachel, você não pode simplesmente trazer uma criança para casa! Você ao menos sabe de onde ela veio?”
“Não, mas ela estava sozinha”, respondi. “Eu não podia simplesmente deixá-la lá.”
“Você não pode consertar tudo, Rachel. Isso é uma péssima ideia.”

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“Liguei para o James”, eu disse, tentando acalmá-la mencionando meu amigo detetive. “Ele está investigando. Vamos resolver isso.”
Melissa soltou um suspiro de frustração, resmungando baixinho. Eu a ignorei. Meu foco estava em Lily.
***
Na manhã seguinte, aconteceu exatamente como eu temia. Bateram na porta e eu sabia quem era antes mesmo de abrir. Serviço social.

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Eu esperava ter mais tempo, mas Melissa já tinha tomado as rédeas da situação. Ela agia rapidamente sempre que algo a preocupava.
Atendi a porta e duas assistentes sociais explicaram que estavam lá para levar Lily. Eu sabia que não tinha o direito real de ficar com ela, por mais que quisesse.
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“Vamos levá-la para um abrigo até que possamos resolver as coisas”, disse um dos trabalhadores.
Olhei para Lily, que estava parada perto da mesa, segurando a borda.

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“Eu… eu só preciso de um minuto”, gaguejei.
Ajoelhei-me ao lado de Lily, meu coração se partindo ao pensar que ela poderia ser levada embora.
“Lily, querida, você tem que ir com eles por enquanto. Eles vão te ajudar.”
Seus olhos grandes encontraram os meus, cheios de medo. “Por favor, não me devolva. Estou com medo.”
Suas palavras me perfuraram. Eu queria dizer a ela que tudo ficaria bem, mas não sabia se era verdade. Senti o olhar de Melissa me queimando por trás.
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Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, as assistentes sociais pegaram Lily delicadamente e a porta se fechou atrás delas.

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De repente, meu telefone tocou. Era James. Sua voz era séria, cortando a névoa das minhas emoções.
“Rachel, eu encontrei uma coisa”, disse ele. “O nome dela é Lily, e ela já fugiu de casa várias vezes. Mas todas as vezes, ela foi devolvida. Nunca encontraram nada de errado durante as inspeções.”
“Você tem o endereço deles? Me manda, por favor.”

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***
Quando Melissa e eu finalmente ficamos sozinhas, ela não perdeu um segundo e começou a se defender e a me atacar abertamente.
“Sabe, Rachel”, ela começou, “foi exatamente por isso que eu tive que ligar para o serviço social. Você não pode simplesmente acolher qualquer criança que mexe com você. Você está agindo impulsivamente. E olha só! Agora temos uma confusão nas mãos.”
Tentei manter a calma, mas as palavras já estavam borbulhando dentro de mim.
“Uma bagunça? Você acha que isso é uma bagunça?”, retruquei. “A Lily precisava de ajuda, e eu não ia simplesmente virar as costas para ela. Talvez se você se concentrasse em consertar a sua própria vida, não julgasse a minha tão rápido.”

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Melissa não respondeu. Apenas virou a cabeça. Eu sabia que ela não ia entender. Eu não ia desperdiçar mais energia tentando convencê-la.
“Preciso ir”, eu disse, pegando minhas chaves no balcão. “Vou dar um jeito nisso.”
Rapidamente enchi uma garrafa de água, peguei um pacote de biscoitos e os coloquei na minha bolsa. Digitei o endereço que James havia me dado no GPS.
Eu precisava entrar em contato com os pais da Lily antes que o serviço social chegasse. O tempo estava se esgotando.

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***
Assim que cheguei em casa, percebi que algo estava errado. A tinta do exterior estava descascando, as janelas estavam manchadas de sujeira e o quintal estava coberto de ervas daninhas. Era evidente que ninguém cuidava do lugar há muito tempo.
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Bati na porta e, depois de alguns instantes, ela se abriu lentamente com um rangido. Uma mulher pálida estava parada na porta, e eu sabia, sem sombra de dúvida, que aquela devia ser a mãe de Lily. Exaustão e desamparo marcavam sua aparência.

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“Você é a Glória?” perguntei gentilmente, tentando não assustá-la.
Ela assentiu, piscando lentamente, como se até isso exigisse esforço. “É”, disse ela, com a voz rouca, quase um sussurro.
“Sou a Rachel”, expliquei. “Estou cuidando da sua filha, Lily.”
Ao ouvir o nome da filha, algo brilhou em seus olhos, seguido por uma profunda tristeza. Ela se afastou e fez sinal para que eu entrasse.
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“Eu sei”, murmurou ela, desabando num sofá surrado. “Sei que não posso cuidar dela. Não mais.”

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Suas palavras estavam repletas de uma honestidade assombrosa. Ela não estava escondendo nada e, por um momento, ficou claro que havia desistido.
“Gloria”, comecei suavemente, “você é a mãe dela. Vejo que você a ama. Mas… ela precisa de mais do que você pode dar agora.”
Ela balançou a cabeça, enxugando os olhos. “Eu tentei… depois que o pai dela morreu.” Havia algo profundamente quebrado nela, como alguém que havia perdido toda a esperança.

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“Quando meu marido ainda estava aqui, eu me segurei”, ela continuou. “Mas aí, tudo desmoronou. Eu desabei.”
Você não precisa fazer isso sozinha. Não estou aqui para tirá-la de você para sempre. Posso cuidar dela enquanto você se recupera. Eu quero ajudar.
“Você faria isso?”
Sim. Mas a Lily precisa ficar segura. Eu cuido dela, e você pode se concentrar em melhorar. Quando estiver pronta, ela pode voltar para casa. Eu te ajudo, Gloria. Você consegue.

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Por fim, ela assentiu. “Certo. Certo.”
Levantei-me, vasculhei a cozinha e preparei um café forte para ela. Até limpei um pouco e dei um remédio para ela.
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Conversamos um pouco, revisando tudo juntas. Garanti que ela poderia visitar Lily sempre que quisesse. Decidimos que, assim que ela conseguisse um emprego e se estabilizasse emocionalmente, poderíamos discutir o retorno de Lily.

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Então, os serviços sociais chegaram. Eu esperava um pouco mais de tempo, mas era inevitável. Assim que eles entraram, Lily veio correndo.
“Mamãe!” Ela jogou os braços em volta de Glória, abraçando-a com força.
Gloria se ajoelhou, envolvendo Lily em seus braços e segurando-a como se não quisesse soltá-la.
“Estou aqui, querida”, ela sussurrou. “Estou aqui.”

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O momento foi breve, mas ficou claro o quanto eles significavam um para o outro, apesar de tudo o que aconteceu. As assistentes sociais ficaram ao lado, esperando pacientemente, e depois de alguns instantes, Lily caminhou lentamente de volta para o meu lado.
Conversei longamente com as assistentes sociais e com a Gloria, explicando nosso plano. Foi uma conversa difícil, mas depois de alguma discussão, elas concordaram. A Lily ficaria comigo temporariamente e reavaliaríamos o progresso da Gloria em alguns meses. O alívio tomou conta de mim quando a decisão foi tomada.
“Está na hora de ir, querida”, eu disse gentilmente, pegando sua mão.

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Glória fez um pequeno aceno para Lily. “Comporte-se, ok?”
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Ela se abaixou, sussurrando algo para ela, e então, com lágrimas nos olhos de ambos, Lily pegou minha mão.
Daquele dia em diante, a vida mudou para nós dois. Lily se adaptou aos poucos ao novo ambiente, e encontramos conforto em nossas pequenas rotinas.
Todas as noites, compartilhávamos histórias antes de dormir e, todas as manhãs, ela me cumprimentava com um sorriso que me lembrava que eu tinha feito a escolha certa.

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“Verei a mamãe novamente?”, ela perguntou uma noite.
“Sim, querida”, assegurei-lhe. “Quando ela estiver pronta. E até lá, você estará segura aqui comigo.”
Essa jornada me ensinou que, às vezes, o maior ato de amor não é apenas segurar, mas saber quando deixar ir e confiar no futuro.
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Este artigo é inspirado em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são meramente ilustrativas. Compartilhe sua história conosco; talvez ela mude a vida de alguém. Se você quiser compartilhar sua história, envie para info@amomama.com .
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