EU E MINHA PAIXÃO DO ENSINO MÉDIO NOS CONHECEMOS ANOS DEPOIS. ELE ME CONVIDOU PARA UM ENCONTRO EM UM RESTAURANTE, MAS NA HORA DE PAGAR A CONTA, EU FIQUEI SEM PALAVRAS.

Nunca pensei que veria Dorian novamente.

No ensino médio, ele era o cara. O charme natural, o sorriso travesso, o jeito como ele, de alguma forma, fazia todos se sentirem importantes. E eu? Eu era a garota invisível no fundo da aula de Química Avançada, rabiscando anotações enquanto o olhava de soslaio.

Então, quando o encontrei em um evento beneficente no mês passado, meu coração quase parou. Ele se lembrou de mim. Lembrou mesmo. E então, como em um sonho surreal, ele me perguntou se eu gostaria de conversar durante o jantar.

Nós nos encontramos num lugar chique no topo do prédio, no centro da cidade — definitivamente fora do meu orçamento habitual. Até precisei pegar um vestido emprestado da minha prima. A noite inteira pareceu um conto de fadas. O horizonte, o jazz suave tocando, o jeito como Dorian me olhava como se eu fosse a única pessoa no mundo.

Rimos por horas. Conversamos sobre antigos professores, para onde a vida nos levou e até mesmo sobre nossos relacionamentos fracassados. Ele me disse que agora trabalhava com finanças. Confessei que ainda estava tentando encontrar uma base estável na minha carreira.

Quando a conta chegou, o garçom colocou a pasta de couro preta bem entre nós. Peguei minha bolsa, por educação. Presumi que, como na maioria dos encontros, ele me dispensaria.

Mas em vez disso, Dorian pigarreou.

“Então… você não se importa em dividir isso, né? As coisas andam difíceis ultimamente.”

Eu congelei.

A conta estava lá. US$ 382.

Forcei um sorriso, mas meu peito apertou. Apertado? Ele usava um Rolex. Dirigia um Tesla. Falou sobre sua recente viagem a Santorini. E, no entanto… lá estávamos nós.

Seria algum tipo de teste? Um jogo? Ou eu o havia interpretado completamente errado?

Meus dedos pairavam sobre minha carteira, minha mente acelerada.

Por um segundo, hesitei em dizer alguma coisa. Perguntar diretamente a ele. Mas, em vez disso, apenas assenti e disse: “Sim, claro.”

Dividimos. Paguei meus US$ 191 e tentei fingir que não me incomodava.

O resto da noite foi… diferente. A energia mudou. Eu não conseguia me livrar da sensação estranha no estômago.

Quando nos despedimos, ele me abraçou forte e disse: “Vamos fazer isso de novo em breve”.

Sorri educadamente e entrei no meu carro compartilhado.

Naquela noite, eu não conseguia dormir. Meus amigos, claro, se divertiram muito quando eu contei a eles:
“Garota, ele é pão-duro.”
“Ou falido.”
“Ou casado.”
“Ou todas as opções acima.”

Mas algo não me parecia certo. Eu não estava com raiva, eu estava curioso .

Alguns dias depois, recebi uma mensagem dele:
“Ei, tem uma coisa que eu quero te contar. Café amanhã?”

Quase não fui. Mas minha curiosidade venceu.

Nós nos conhecemos num pequeno café perto do rio. Nada de terraço luxuoso, apenas dois lattes e uma mesa perto da janela.

Dorian parecia diferente. Um pouco cansado. Nervoso.

“Escute”, ele começou, “eu lhe devo uma explicação”.

Fiquei quieto, deixando-o falar.

“Meu emprego… o de finanças que te falei? Na verdade, eu o perdi há uns oito meses.”

Pisquei. “Mas o Rolex? O Tesla? As viagens?”

Ele soltou uma risada fraca. “Tudo aparência. Carro alugado, relógio emprestado, cartões de crédito. Eu estava tentando manter uma imagem enquanto resolvia as coisas.”

Eu não sabia o que dizer.

“Achei que conseguiria algo rápido. Mas tem sido mais difícil do que eu esperava. Estou com uma dívida enorme. Aquele jantar… sinceramente, eu nem devia ter te convidado para sair, mas eu queria muito te ver.”

Por um momento, apenas fiquei olhando para ele.

Ali estava o cara com quem eu sonhava acordada. O confiante, popular e intocável Dorian. E agora? Ele era simplesmente… humano.

Imperfeito. Assustado. Tentando.

Exalei. “Você podia ter me contado.”

Ele assentiu, baixando os olhos. “Fiquei envergonhado.”

Ficamos ali sentados em silêncio por um tempo. Mas não era desconfortável. Era real.

“Entendo”, eu disse finalmente. “A vida nos atinge a todos. Você não é a única tentando entender as coisas.”

Ele ergueu os olhos, quase surpreso. “Você não está bravo?”

“Fiquei confuso”, admiti, “mas agradeço por ter sido honesto.”

Os meses seguintes foram… diferentes. Começamos a nos ver novamente, mas desta vez sem jantares chiques, sem pretensões. Apenas caminhadas no parque, jantares caseiros e conversas francas.

Aos poucos, Dorian encontrou um novo emprego. Não tão chamativo quanto antes, mas estável. E, no processo, nós dois percebemos algo importante: quando todas as camadas foram removidas, nós realmente gostávamos um do outro pelo que realmente éramos — não pelas versões que fingíamos ser.

Um ano depois, ainda estamos juntos. Mais fortes, mais saudáveis ​​e muito mais equilibrados.

Às vezes, lembro daquela noite no terraço. A conta. O constrangimento. O momento em que tudo quase desmoronou. E agora percebo que foi, na verdade, o começo de algo real.

Lição de vida?

Não julgue as pessoas pelos momentos marcantes. Todo mundo está travando batalhas que você não vê. Às vezes, a honestidade pode ser assustadora, mas abre a porta para uma conexão real.

👉 Se você gostou desta história, curta e compartilhe com alguém que precisa ouvir esta mensagem hoje!

Hãy bình luận đầu tiên

Để lại một phản hồi

Thư điện tử của bạn sẽ không được hiện thị công khai.


*