

Estou em licença-maternidade há anos, cuidando dos nossos três filhos seguidos.
Nem consigo começar a descrever o quanto eu quero trabalhar! Tenho trabalhado meio período em casa sempre que possível e, durante anos, juntei dinheiro para a minha educação. Eu queria mudar de carreira e trabalhar em tempo integral conforme as crianças crescessem e fossem para a escola.
Meu plano era perfeito até que acidentalmente ouvi a conversa do meu marido Jack com seu amigo, Adam.
Adam: Cara, sua esposa é tão legal! Minha Linda me disse que a Emma ia voltar a estudar. Que UAU!
Jack: (rindo) Ah, qual é! Você acha que eu deixaria ela gastar esse dinheiro estudando, se eu tenho uma TV velha e um PlayStation?! Eu já comprei com o dinheiro dela.
Meus joelhos fraquejaram. Como ele OUSA?! Ahhh, eu estava FURIOSA, então elaborei um plano. Alguns dias depois, Jack chegou em casa gritando: “QUE DIABOS É ISSO?”
Ele estava parado na sala de estar, boquiaberto, com os olhos arregalados de descrença. Sua TV e PlayStation novinhos em folha não estavam à vista. Em vez disso, empilhados ordenadamente sobre a mesa de centro, estavam livros didáticos, um laptop novinho em folha, cadernos e material de escritório — o kit básico completo para a faculdade que eu havia comprado com o dinheiro que ele dava para o “entretenimento”.
Ele me encarou, incrédulo. “Emma, sério? Cadê as minhas coisas?”
“SUAS coisas?”, perguntei, fingindo inocência. “Você quer dizer as coisas que você comprou com o MEU dinheiro? O dinheiro que passei anos juntando discretamente, aos poucos, para finalmente poder perseguir meu sonho?”
O rosto de Jack ficou levemente vermelho. “Era só uma TV, Emma. Você não ia usá-la ainda.”
“Mas eu era, Jack. Eu sou”, disse calmamente, aproximando-me dele. “Já fui mãe, esposa, cozinheira, faxineira e funcionária de meio período. Eu mereço investir em mim também. Isso não é negociável.”
Ele abriu a boca para discutir, mas fechou-a novamente. Vi a culpa passar brevemente pelo seu rosto.
Um silêncio tenso encheu a sala.
Nos dias seguintes, Jack e eu mal nos falamos. Ele ficou de mau humor, visivelmente irritado, mas envergonhado demais para admitir que tinha errado. Mergulhei de cabeça nas aulas online, conciliando as aulas com cozinhar, limpar e manter as crianças entretidas.
Certa noite, cerca de duas semanas depois, enquanto eu estava imersa nos estudos, Jack apareceu na porta. “Podemos conversar?”, perguntou ele suavemente.
Fechei o laptop e me virei para ele. “Claro.”
Ele sentou-se pesadamente ao meu lado. “Olha, Emma, eu errei. Fui egoísta. Sinceramente, não pensei no quanto isso significava para você e no quanto você trabalhou duro por esse dinheiro.”
Lágrimas brotaram em meus olhos. Ouvi-lo admitir isso em voz alta foi inesperadamente emocionante. “Jack, não se trata da TV ou do PlayStation. Trata-se de respeito. Trata-se de entender que somos um time. Meus sonhos também importam.”
Ele assentiu, genuinamente envergonhado. “Você tem razão. Eu me esqueci disso, e me desculpe.”
Estendi a mão e peguei a dele. Foi a primeira vez em dias que senti que estávamos na mesma sintonia novamente.
Depois disso, as coisas começaram a mudar lenta, mas maravilhosamente. Jack se esforçou ainda mais para me apoiar, assumindo mais tarefas domésticas, cuidando da rotina da hora de dormir e até mesmo preparando o jantar nas minhas noites de estudo mais ocupadas. Não foi perfeito de imediato, mas foi um progresso.
Meses se passaram e concluí meu primeiro semestre com louvor. Jack aplaudiu mais alto do que qualquer outra pessoa. Ele até me surpreendeu com uma pequena comemoração em casa — uma faixa com os dizeres “Parabéns, Mãe Estudante!”, feita à mão por ele e nossos filhos.
Certa noite, Jack chegou em casa do trabalho, parecendo estranhamente animado. “Emma, tenho uma surpresa para você.”
Meu coração disparou, curioso sobre o que ele havia planejado. Ele me levou até a sala de estar, e lá, em um lugar de destaque, estavam uma TV de tamanho modesto e um PlayStation usado.
“Economizei”, disse ele, envergonhado. “De segunda mão, mas ainda assim muito bom. E adivinha? É para nós dois. Você pode estudar suas aulas confortavelmente em uma tela maior, e as crianças e eu também podemos jogar às vezes. Equilíbrio, né?”
Ri, genuinamente emocionado. “Equilíbrio perfeito.”
Jack sorriu, visivelmente aliviado. “O trabalho em equipe faz o sonho acontecer.”
E realmente aconteceu. Não só terminei minha graduação dois anos depois, como Jack se tornou meu maior defensor. Ele contava com orgulho a todos sobre sua incrível esposa, que não só administrava uma casa e uma família, como também perseguia seu sonho com determinação e força.
No dia em que consegui o emprego dos meus sonhos, ele me abraçou forte e sussurrou: “Você me ensinou a lição mais importante: nunca menospreze os sonhos do seu parceiro. Obrigada.”
Aprendi algo importante com tudo isso também: às vezes, você precisa defender seus sonhos com firmeza. Você merece apoio, respeito e incentivo das pessoas ao seu redor, especialmente das pessoas mais próximas. Seus sonhos importam e, quando são genuinamente valorizados, todos se beneficiam.
Então, por favor, não hesite em correr atrás do que você quer. E lembre-se: os relacionamentos se fortalecem quando ambos os parceiros reconhecem os sonhos um do outro.
Se você achou esta história significativa ou encorajadora, compartilhe e curta esta publicação! Nunca se sabe quem pode precisar de um empurrãozinho para perseguir seus sonhos também.
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